terça-feira, 17 de maio de 2011

God save the Queen!

 A epopéia do novato começa oficialmente amanhã. Embarco para Londres às 23h40 do dia 18/05 e devo chegar lá por volta das 15h00 do dia seguinte. Será o momento das emoções mais fortes: fila de imigração, entrevista com os agentes da alfândega, necessidade de explicar de forma convincente que não pretendo me tornar um clandestino. Mas isso fica para amanhã. Por hoje, decidi contar um pouco sobre minha experiência com libras e euros.

Bem, a primeira coisa que se descobre é que existe três formas de levar dinheiro para turismo no exterior: moeda em espécie, cheque viagem e cartão de crédito. Cada um tem vantagens e desvantagens que não vou detalhar porque há muito sobre o assunto em uma simples consulta ao Google. Entretanto, um quarto modo que me chamou a atenção foram os cartões pré-pagos, que segundo conclui são uma forma inteligente de combinar as melhores características dos outros três modos.

No Brasil, parece que o principal produto é o Visa Travel Money. Você faz uma carga no cartão em uma moeda específica, pagando a cotação do dia, e utiliza o mesmo na moeda para a qual realizou a conversão. Não há taxas cambiais adicionais, exceto aquelas cobradas pela própria Visa para saques (eles fixam em 2,50 euros cada saque) e talvez uma taxa do banco que te vende o produto. A principio, quase contratei o cartão do Banco Rendimento, mas em seguida descobri que o Banco do Brasil também já está oferecendo este tipo de cartão. Como eu já era correntista do BB, foi uma mão na roda, inclusive com taxas de cambio bem competitivas. Posso efetuar as cargas diretamente de minha conta corrente, mas não pela internet; tem que ser pelo serviço BB por telefones.

O único porém com o Banco do Brasil foi o fato deles não disporem de um cartão com carga em libras esterlinas. Mas aí contei com a sorte: um amigo estava precisando vender algumas libras remanescentes de sua última viagem ao Reino Unido, e assim juntamos a fome com a vontade de comer. Sigo viagem com algumas libras no bolso, suficientes para as primeiras despesas e um cartão pré-pago em euros. E é claro, um cartão de crédito internacional em caso de necessidades extras.

Bem, é isso. Estampado neste post, minhas primeiras 10 libras, com a foto da simpática rainha Elizabeth. God save the Queen!

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