Vista parcial de Notre Dame |
Após uma extenuante viagem de trem de quase 24 horas, consegui finalmente dizer adeus à Itália e chegar a Paris. Como se fosse um presente grego de despedida, me deparei com uma paralisação dos trens na Itália, que até agora não entendi direito do que se tratava, uma vez que eles não dão quaisquer informações, apenas mandam você esperar. Quando o serviço foi reestabelecido após quase 3 horas, era gente a dar de rodo, e consequentemente todos os trens atrasaram. Finalmente consegui embarcar para Roma, e em Roma pegar um trem noturno para Paris. Aqui segue uma recomendação: quando precisar viajar de Roma para Paris, NÃO pegue um trem noturno italiano. Esses trens são lentos, sujos e nada confortáveis. A dica (que gostaria de ter descoberto antes) é ir até Milão em um trem rápido (o que vai levar em torno de 3 horas) e em Milão pegar um trem francês para Paris (que fará o trajeto em 6 horas). O trem noturno que peguei levou mais de 15 horas para percorrer o trajeto, e por motivos obscuros, parava em várias estações, permanecendo mais de 30 minutos em algumas delas.
Primeira visão do Arco do Triunfo |
Seguimos viagem no dia 25 rumo a Deauville, uma pitoresca cidadezinha a noroeste de Paris, na região da Normândia (para felicidade suprema do meu amigo Teobaldo, que muito em breve receberá a menção honrosa deste blog), próxima à praia francesa. No caminho, tivemos problemas com o carro, o que apesar de ser um inconveniente, nos deu uma oportunidade única de conhecer Rouen (outra cidade no caminho) e experimentar um pouco da hospitalidade francesa. O carro apresentou problemas ainda na estrada, mas o Stuart conseguiu conduzir até a entrada da cidade, onde estacionamos em uma rua residencial e chamamos o resgate da seguradora a partir dali. Não demorou muito para que alguns moradores viessem a rua para descobrir o que havia acontecido. Com um pouco de dificuldade na comunicação, os moradores foram muito atenciosos para conosco, inclusive oferecendo ao Stuart a opção de guardar o carro na garagem de uma das casas. Foram ao todo 6 horas de espera um excelente exemplo de globalização: uma seguradora britânica enviou um mecânico francês para consertar o carro alemão onde viajava o novato, brasileiro. Após os detalhes, seguimos viagem, chegando a Deauville no final do dia.
Vila em Rouen, onde o carro quebrou |
E amanhã, vamos descobrir mais sobre a França!
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